As vendas de imóveis
residenciais novos cresceram 65,3% na Região Metropolitana de São Paulo em
julho. Segundo o Secovi-SP, foram
comercializadas 5.731 unidades ante 3.468 em junho. O aumento foi puxado pelo
desempenho dos municípios da região. Descontando as unidades vendidas na
capital, os outros 38 municípios tiveram crescimento nas vendas de 149,2%
(4.042 unidades em julho ante 1.622 em junho). Já a capital teve queda de 8,5%
(1.689 ante 1.846).
Os lançamentos em julho somaram 4.383 imóveis em toda a região
metropolitana, sendo 1.737 unidades no município de São Paulo – as outras 38
cidades responderam por 60% do total. Em junho, o total de lançamentos foi de
2.486 unidades. “O mês de julho foi excepcional em termos de lançamento nas
cidades do entorno de São Paulo”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do
Secovi-SP.
O destaque, segundo a entidade, foram os municípios de Barueri, Santo
André e Diadema. O que colaborou para o fraco desempenho da cidade de São Paulo
foi a baixa quantidade de projetos residenciais aprovados. Em junho – último
dado disponível – foram 41.259 unidades. No pico histórico, em setembro de
2011, foram 54.525 aprovações.
“Não se pode afirmar que a perda de espaço do município de São Paulo é
uma tendência. Nós estamos com um número de projetos residenciais aprovados em
queda na cidade”, diz Petrucci. “Mas temos pelo menos 25 cidades na região
metropolitana que são bastantes significativas para o mercado imobiliário.”
O destaque nas vendas em julho continuou sendo o imóvel de dois
dormitórios. Dos 5.731 imóveis comercializados, 72,66% (4.164) foram desse
segmento. A média costuma ser de 40%.
Nas cidades fora de São Paulo, o
porcentual de venda de imóveis com dois dormitórios foi de 84,07% e na capital
ficou em 45,35% do total. “Houve um aumento de preço dos imóveis nos últimos
anos. E, agora, o mercado imobiliário tem procurado um produto que caiba no bolso
consumidor.” (Com
agências)
Fonte: Zap Imóveis